quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
mergulho de passarin
olha do fio de alta tensão
com ternura
olha pro mundo
mas nem pense que não sente
não doe
já foi homem, foi mulher
e também ria desafiado
mergulha azul
tem o céu
não pode pensar que a terra é dura
que a vida
não é mais sábia
(texto antiguinho)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Contamin-ação
Os objetos estão fora, os ventos que eles provocam-dentro.
Os objetos estão fora do nosso controle, os ventos que eles provocam-dentro.
Procuramos a reação para uma não relação pelo apego do desassossego.
Sempre há relação possível.
A mente pode sempre motivar, mover, mexer diante de um objeto se não a domino. É a mente que se move e não objeto. É a mente que age no mundo.
A mente busca, procura, move. Vê, "entende", mente, finge e busca nutrir sua vaidade. A mente diz não mas procura, sorrateira seu veneno. Muda a taça. Teme o nada, o indizível, o desconhecido. A mente teme a falta de poder. A mente teme perder a ilusão. A mente se contamina e se contradiz.
A mente se apega aos ventos que os objetos provocam.
Vasculhar a verdade, aprender o silêncio
A raiva pode dar a sensação próxima ao poder. O desejo do mal, se tem este direito. Não devo. Nada foi perdido, mas a mente parece querer extrair o que é sujo: expor. Descobrir. Como se tivéssemos a real capacidade de ver, como se não fossemos recém-chegados, reféns-apegados.
A mente tem fome, mas vamos deixar que ela nos coma?
Os objetos estão fora do nosso controle, os ventos que eles provocam-dentro.
Procuramos a reação para uma não relação pelo apego do desassossego.
Sempre há relação possível.
A mente pode sempre motivar, mover, mexer diante de um objeto se não a domino. É a mente que se move e não objeto. É a mente que age no mundo.
A mente busca, procura, move. Vê, "entende", mente, finge e busca nutrir sua vaidade. A mente diz não mas procura, sorrateira seu veneno. Muda a taça. Teme o nada, o indizível, o desconhecido. A mente teme a falta de poder. A mente teme perder a ilusão. A mente se contamina e se contradiz.
A mente se apega aos ventos que os objetos provocam.
Vasculhar a verdade, aprender o silêncio
A raiva pode dar a sensação próxima ao poder. O desejo do mal, se tem este direito. Não devo. Nada foi perdido, mas a mente parece querer extrair o que é sujo: expor. Descobrir. Como se tivéssemos a real capacidade de ver, como se não fossemos recém-chegados, reféns-apegados.
A mente tem fome, mas vamos deixar que ela nos coma?
doze doze doze (desejos auspiciosos)
logo cedo mergulhar no abraço do dia
nesta bolha que é sair de casa
nem sabia
só sentia
a beleza de hoje
lábios parados
a música de meus pensamentos
serenidade e humidade
o do que considero entender
só sinto que o olho brilha
uma amiga para almoçar,
risos incontroláveis de nossa lógica secreta,
um pouco de nossa história
saber que é bom viver
e a certeza de muito amor
atraso e pequenos erros
muitos, muitos abraços de crianças
sorrisos
mudanças
encanto
quem somos nós agora?
carinho e reconhecimento de seus adultos
vontade de mais, mais
fazer mais
vencer mais
e ser humilde
minha vitória não é minha
escorre entre os dedos
fica no ar
não quero enquadrar a verdade
nem amarrar a alegria à sombra
ter a motivação correta
trazer beneficio
amar
viver o amor presente
não ser egoísta
aprender do perdão
ser serena
trazer-me entendimentos
passar pela noite e dela ser filha
pulsar desejosa
ser plena
ascender, acender
trazendo compaixão
energia
e a força de saber que nada é meu
No fim do dia, dizer o que não disse ainda. Deixar o amor transpassar fugidio do meu corpo.
Ser amor, ter amor e fazê-lo.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
novo
habitante que aqui passa
trazendo sorrisos de braços abertos
estes sons fazem difusos
os sentimentos outrora despertos
foram nossos e ainda são
todos segredos e lembranças
e o que nos faz dois
é a impossibilidades de nos sermos
é o prazer de nos termos
presença
sem medo
do que vai
além do então
trazendo sorrisos de braços abertos
estes sons fazem difusos
os sentimentos outrora despertos
foram nossos e ainda são
todos segredos e lembranças
e o que nos faz dois
é a impossibilidades de nos sermos
é o prazer de nos termos
presença
sem medo
do que vai
além do então
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Sobre um teste de expressão que fiz
Pensamentos de outro tipo têm me visitado e de certa forma eu os considero novos ares.
Uma evolução!
Infelizmente ainda não consigo romper perfeitamente com a sina/carma , que me foi proferida recentemente: "pra o taurino ou é ou não é" (?)
Simplesmante não visualizo minha ação na estratégia que tenho.
Não quero e ao mesmo tempo, agora me sinto fraca para correr.
Sempre iludo, elevo as sensações - dizem.
Acredito nas palavras e não lido com elas como se fosse um romance.
Sinto tudo especial e não externo a mim. Só que ao ver a relatividade, me faço vivenciar o pior medo que tenho: não quero estar no lugar errado. Não gosto de estar no lugar errado. Fujo.
Fugir rapidamente sem deixar elos e sem permitir que os cheiros me ativem às lembranças.
Mesmo o foco sendo eu, não consigo ainda ver-me difusa pelo olho do outro. Não, quero protagonizar quando se trata de romance.
Vizualizo que o falso brilho vem de purpurinas e não gosto de estar sobre este efeito. Sem polêmicas e nem expectativas. Saio e vou dar uma volta.
Quanto a esta competitividade amorosa, bem sei: a questão é fazer a média entre o 8 e o 80 e tudo ainda parece um cálculo impraticável.
A base que tenho é tudo que tenho em mim. Por que isso agora me basta?
Sem medo
e agora sem desespero, diria
temos tudo e disso sei
mas o medo me faz lançar projeções injustas e desleais
mata-me e mata-nos
parece que aprendi com você um pouco sobre otimismo
Sem medo de ouvir o que dizes
e mesmo o que sem palavra leio
Sem medo de ver seus olhos marejarem quando falas, mas não de mim
Estás aqui e hoje é o que vivo
Uma evolução!
Infelizmente ainda não consigo romper perfeitamente com a sina/carma , que me foi proferida recentemente: "pra o taurino ou é ou não é" (?)
Simplesmante não visualizo minha ação na estratégia que tenho.
Não quero e ao mesmo tempo, agora me sinto fraca para correr.
Sempre iludo, elevo as sensações - dizem.
Acredito nas palavras e não lido com elas como se fosse um romance.
Sinto tudo especial e não externo a mim. Só que ao ver a relatividade, me faço vivenciar o pior medo que tenho: não quero estar no lugar errado. Não gosto de estar no lugar errado. Fujo.
Fugir rapidamente sem deixar elos e sem permitir que os cheiros me ativem às lembranças.
Mesmo o foco sendo eu, não consigo ainda ver-me difusa pelo olho do outro. Não, quero protagonizar quando se trata de romance.
Vizualizo que o falso brilho vem de purpurinas e não gosto de estar sobre este efeito. Sem polêmicas e nem expectativas. Saio e vou dar uma volta.
Quanto a esta competitividade amorosa, bem sei: a questão é fazer a média entre o 8 e o 80 e tudo ainda parece um cálculo impraticável.
A base que tenho é tudo que tenho em mim. Por que isso agora me basta?
Sem medo
e agora sem desespero, diria
temos tudo e disso sei
mas o medo me faz lançar projeções injustas e desleais
mata-me e mata-nos
parece que aprendi com você um pouco sobre otimismo
Sem medo de ouvir o que dizes
e mesmo o que sem palavra leio
Sem medo de ver seus olhos marejarem quando falas, mas não de mim
Estás aqui e hoje é o que vivo
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
'Aquilo que eu temia aconteceu ou foi só ilusão?'
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Finge na hora rir
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Finge na hora rir
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